O Agronegócio vem crescendo em um ritmo constante nos últimos anos. O PIB (Produto Interno Bruto) do Agronegócio, que reflete a renda real do setor, completou 4 anos seguidos de crescimento, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) .

O índice chegou à marca de R$ 2,14 trilhões em 2021, um crescimento de 56% desde 2017, quando alcançou R$ 1,36 trilhões. Paralelamente, no mesmo intervalo de tempo, o PIB brasileiro subiu 18,8%, atingindo R$ 7,82 trilhões no ano passado. Ou seja, a participação do agronegócio no PIB do país vem crescendo consistentemente nos últimos anos, representando 27,4% em 2021 (a maior desde 2004).

Os aumentos do índice por segmento foram: Insumos: 52,63%; Primário: 17,52%; Agrosserviços: 2,56%; Agroindústria: 1,63%

Ramo agrícola
O forte crescimento deste ramo, 15,88%, se deu principalmente por:
– Alta considerável dos preços do segmento primário. Por conta do clima adverso, houve o comprometimento de parte da produção de algumas culturas.
– Aumento da produção e dos preços dos insumos agrícolas (em destaque fertilizantes, máquinas agrícolas e defensivos)

Ramo pecuária
Já na pecuária, houve declínio de 8,95% especialmente por:
– Relevante aumento de custos com insumos dentro da porteira, na agroindústria ou nos agrosserviços. O custo com insumos foi mais expressivo que a elevação do faturamento das atividades do ramo.
– Pequeno crescimento do segmento primário movido pelo aumento relevante dos preços dos animais vivos e leite.
– Recuo do resultado da agroindústria, já que a elevação dos custos com matérias primas não pôde ser repassado ao consumidor final.
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