Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o atual Plano Safra desembolsou, nos seus três primeiros meses, um total de R$ 115,96 bilhões. O que representa um aumento de 23% em relação a igual período da safra passada, que foi de R$ 94,54 bilhões.

Do total, R$ 80,26 bilhões foram liberados para operações de custeio (aumento de 55%), R$ 23,09 bilhões para investimento, R$ 6,99 bilhões para comercialização e R$ 5,62 bilhões para industrialização.

Os valores são provisórios e fazem parte do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural. Podem ser observadas variações nos valores dependendo do dia da consulta.

Onze instituições financeiras receberam recursos equalizáveis: Banco do Brasil; Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. – Banrisul; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES; Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE; Caixa Econômica Federal – Caixa; Credialiança Cooperativa de Crédito Rural – Credialiança; Credicoamo Crédito Rural Cooperativo – Credicoamo; Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito e Economia – Cresol; Banco Cooperativo Sicoob S.A. – Sicoob; e Banco Cooperativo Sicredi S.A. – Sicredi.

O Plano Safra 2022/2023 conta com R$ 336,51 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. Desse total, R$ 251,63 bilhões são destinados ao custeio e comercialização. Outros R$ 84,89 bilhões são para investimentos.

A programação de recursos com juros controlados soma R$ 191,34 bilhões e com juros livres R$ 145,18 bilhões. O montante de recursos equalizados soma R$ 111,44 bilhões na atual safra.