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Não existem dúvidas sobre o quanto o agronegócio no Brasil é forte: ele tem grande participação no PIB e a perspectiva é de que o setor continuará crescendo. Conhecer bem o mercado, assim como suas tendências, permite ter mais base na tomada de decisões e ajuda a identificar onde vale mais a pena investir esforços e recursos financeiros. Qual ou quais culturas têm mais perspectivas de crescimento? Como o clima vai se comportar nos próximos meses? Quais mudanças são esperadas no cenário econômico e tecnológico? Reunimos algumas informações importantes sobre as perspectivas para 2022, para ajudá-lo a aproveitar as oportunidades que o novo ano reserva.

Previsão para as safras
Boas notícias! É esperada uma safra recorde de grãos em 2022. Pelo menos é a expectativa compartilhada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), que prevê uma produção de 289 milhões de toneladas, 14% a mais que a safra 2021/22. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) corrobora com essa expectativa, antecipando uma produção de 278 milhões de toneladas, 25,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2021, um aumento um pouco mais modesto do que o previsto pela CNA, de 10,0%.
O aumento, de acordo com o CNA, deve-se, principalmente, à maior produção prevista para a soja, de 0,8%, e para o milho, com 11,1% para a primeira safra e 26,8% na segunda safra. O algodão herbáceo, sorgo e o feijão, em primeira e segunda safras, também têm aumento da produção prevista. Foram estimados declínios na produção do arroz, da terceira safra do feijão, e do trigo.

Previsão para o clima
As chuvas devem voltar em 2022 e acima da média, de acordo com o Climatempo. O fenômeno El-Niño deve se estabelecer a partir do segundo semestre do próximo ano, revertendo o atual cenário para uma melhora de chuvas no país. O evento meteorológico acontece quando há o resfriamento das águas no Oceano Pacífico, provocando precipitações acima da média na região Centro-Sul do país. No momento, o regime de chuvas é afetado pelo La-Niña, em que ocorre o efeito contrário e que tem alta probabilidade de se permanecer até abril de 2022.

Previsão para o mercado
Os custos dos insumos devem subir de maneira geral. Isso significa que para aumentar a produtividade, os agricultores terão um dos custos mais altos da história. Em 2021, foi observado um aumento de mais de 100% nos custos com fertilizantes e defensivos para culturas como soja e milho, e a tendência é de que este quadro se mantenha em 2022.
As incertezas na economia brasileira também devem influenciar o agronegócio no ano que vem. Por conta disso, a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresça em ritmo mais lento, ficando entre 3% e 5% abaixo do crescimento que foi registrado em 2021 . Em comparação com o ano de 2020, o PIB do agronegócio deve fechar com expansão de 9,37%.
O Valor Bruto da Produção deve ser de R$ 1,25 trilhão em 2022, crescimento de 4,2 % em relação a 2021.

Mudanças na legislação
Depois de uma prorrogação, no último semestre de 2021, as empresas do agronegócio terão que se adequar às novas regulações sobre o registro de CPRs (Cédulas do Produtor Rural) já no começo de 2022. Conforme a Resolução CMN n° 4.927, passa a valer a obrigatoriedade de registro ou depósito centralizado de CPRs com valor igual ou superior a R$ 250 mil, desde o dia 1º de janeiro de 2022. A resolução afeta grande parte do mercado, inclusive pequenos produtores e cooperativas.

E da tecnologia, o que podemos esperar?
Do ponto de vista da tecnologia, veremos uma expansão da agricultura de precisão, que já existe no mercado há algumas décadas, mas por envolver uma série de tecnologias está em constante evolução. Veremos cada vez mais a utilização de sistemas de gestão de processos no campo, com diversos equipamentos para coletar dados que atendam às necessidades de cada produtor. Seus principais dispositivos envolvem câmeras, sensores, drones, piloto automático das máquinas agrícolas, entre outros.
E assim como recursos tecnológicos e de inteligência artificial estarão a serviço de uma melhor eficiência no campo, o mesmo podemos esperar das transações financeiras e de crédito que acontecem em toda a cadeia de operações do agronegócio. A inevitável digitalização dos processos, impulsionada pela Lei do Agro, o interesse crescente do mercado financeiro pela negociação de títulos de crédito e a independência cada vez maior que o segmento apresenta em relação aos incentivos do governo, apontam para a necessidade crescente de soluções que tornem a negociação de crédito mais rápida, eficiente, segura e escalável.

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