Com soluções modernas e eficazes, os drones têm ganhado cada vez mais destaque e espaço entre os produtores rurais. São diversos os benefícios do uso de drones no agronegócio. Podemos citar o aumento da produtividade, a redução da compactação do solo e danos em plantas causados por máquinas convencionais, a disseminação mais rápida de sementes, a identificação de zonas de manejo, o acompanhamento das áreas de plantio (identificando falhas, possíveis pragas e excesso ou falta de irrigação), entre outros.

Uma pesquisa realizada pela empresa americana DroneDeply mostra que 54% dos agricultores entrevistados pelo mundo inteiro devem aumentar o investimento em drones. Foram entrevistados 766 clientes em mais de 40 países e identificado interesse em expandir os investimentos nas áreas de pulverização de culturas, fertilização e amostragem de solo. 

Segundo estudo da alemã Drone Insights Industry, o mercado global de drones vai atingir US$ 41,3 bilhões até 2026, com perspectiva de crescimento anual em torno de 10%. O Brasil é líder do segmento na América do Sul, movimentando US$ 373 milhões anualmente. Além disso,  tem um enorme potencial para a ampliação deste mercado, já que possui quase 66 milhões do seu território usado para a agricultura. 

No Brasil, o interesse na ferramenta aumentou após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) regulamentar seu uso para aplicação de agrotóxicos, fertilizantes, corretivos e sementes. A portaria está em vigor desde outubro do ano passado. A regulamentação estabelece distâncias mínimas entre a aplicação de inseticidas com drones e áreas habitadas ou de captação de água, traz também uma série de diretrizes de segurança no trabalho para os pilotos remotos e a equipe de campo.